REINO MONERA

        É composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis) Podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.

As Bactérias

A palavra bactéria vem do Grego, onde “bakteria” significa bastão.

As bactérias são seres microscópicos. A maioria apresenta reprodução assexuada.

As bactérias são divididas em grupos :

* Arquiobactérias (grupo Archae): primitivas que vivem em meios hostis como fontes termais, água salgada, pântanos e regiões vulcânicas.

* Eubactérias: são as mais numerosas e atuais

Respiração:

* Aeróbias: dependem do oxigênio para respirar.

* Anaeróbias: não dependem do oxigênio para respirar.

Alimentação:

* Autótrofas: produzem substâncias orgânicas que lhe servem de alimento (quimiossíntese ou fotossíntese).

* Heterótrofas: utilizam substâncias orgânicas que absorvem do meio externo.

A importância das bactérias

As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.

- Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.

- Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite).

- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas.

- Indústria química: na produção de álcoois, como metanol, etanol, etc.

- Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina.

- Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogênio do ar e o fixa

CIANOBACTÉRIAS

As cianobactérias são organismos unicelulares procariontes.

Algumas vivem isoladamente, enquanto outras se associam em colônias de até 1 metro de comprimento.

São seres autótrofos fotossintetizantes. Além da clorofila, as cianobactérias possuem ficocianina (pigmento azul) e a ficoeritrina (pigmento vermelho).

As cianobactérias são seres de grande distribuição natural, ocorrendo em água doce, terra e mar. São bastante comuns em fontes termais, suportando temperaturas acima de 80 ºC. Em associação com certas espécies de fungos, formam os línquenes.

Elas têm pequena exigência de nutrientes, proliferando em qualquer ambiente onde haja apenas gás carbônico, nitrogênio, água, alguns minerais e luz.

Algumas cianobactérias são capazes de fixar o nitrogênio do ar atmosférico, aproveitando esse gás para construir suas proteínas.

 Bactérias X Cianofíceas:

    OBS: Para aproveitar melhor os slides tem que colocar no pause.

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Cloroplastos - Introdução

     Os plastos ou plastídeos é um grupo de organelas específicas de células vegetais, que possuem características semelhantes com as mitocôndrias como: membrana dupla, DNA próprio e origem endosimbionte.

      Os plastos desenvolvem-se a partir de proplastídeos, que são organelas pequenas presentes nas células imaturas dos meristemas vegetais e desenvolvem-se de acordo com as necessidades da célula, surgindo diferentes tipos de plastos como: os cromoplastos (que contêm pigmentos), os leucoplastos (sem pigmento), etioplastos (que se desenvolvem na ausência de luz), amiloplastos (que acumulam amido como substância de reserva), proteoplastos (que armazenam proteína) e os oleoplastos (acumulam lipídeos).

       Os cloroplastos são um tipo de cromoplastos que contém pigmento chamado clorofila, que são capazes de absorver a energia eletromagnética da luz solar e a convertem em energia química por um processo chamado fotossíntese.

       As células vegetais e as algas verdes possuem um grande número de cloroplastos, de forma esférica ou ovóide, variando de tamanho de acordo com o tipo celular, e são bem maiores que as mitocôndrias.

      Os plastos compreendem algumas variedades, que se distinguem essencialmente pela cor que revelam, em função dos pigmentos de que são portadores. Assim, podemos diferenciar cloroplastos (verde), leucoplastos (brancos) e cromatóforos (coloridos), estes últimos se subdividindo em xantoplastos (amarelos), feoplastos (pardos) e eritroplastos (vermelhos).

      Mas, na verdade, todos eles não são, mas do que cloroplastos disfarçados, que acumularam pigmentos diversos, diferentes da clorofila, que tem cor verde, e com isso, mascararam a sua verdadeira cor.

      Os leucoplastos, por exemplo, são brancos pelo acumulo de amido, de lipídios ou de proteína sobre as estruturas que contêm a clorofila, daí podemos distinguir os amiloplastos, os oleoplastos ou elaioplastos e os proteoplastos, respectivamente. Os cromoplastos acumulam pigmentos carotenóides, que dão lhes a cor amarela, alaranjada ou avermelhada, igualmente, encobrindo a clorofila. Os leucoplastos são abundantes nas células dos parênquimas de armazenamento das raízes, dos caules e, principalmente, dos frutos. Já os cromoplastos podem ser vistos na epiderme de folhas coloridas, na casca dos frutos, na pimenta, na cenoura e etc. Neste estudo, vamos dar ênfase especial os cloroplastos, pois, a final, é deles que se originam os demais tipos de plastos.

      Os cloroplastos são orgânulos dotados de uma dupla membrana. A membrana externa è lisa e esta em contato com o hialoplasma. A outra, interna, faz dobras ou franjas que se dispõem paralelamente entre si no sentido do maior eixo do orgânulo. Ambas as membranas são de natureza lipoprotéicas.

      De espaço a espaço, as membranas das lamelas fazem um pregueamento formando pequenas bolsas ou sáculos discóides superpostos. Cada uma dessas pequeninas bolsas é um tilacóides e a pilha de tilacóides recebe o nome de granum (no singular) e grana (no plural). Nos grana, o acumulo de clorofila é maior e, sendo esta substância extremamente importante na realização da fotossíntese, justifica-se que esse fenômeno, ainda que ocorra nas lamelas, faça-se muito mais intensamente ao nível dos granas. O espaço interior do cloroplastos, entre as lamelas e os grana, é preenchido por uma substância coloidal, homogênea, chamada estroma. Admite-se que cerca de 3% da luz que incide sobre a clorofila tem a sua energia retirada pelas moléculas dessa substância. Essa energia retida vai ser acumulada em outros compostos especiais, que participaram, depois, das relações químicas para a formação de glicose, a partir do CO₂ retirado do ar e da água absorvida do solo.

      Sabe-se que, no interior dos cloroplastos, existem moléculas de DNA, RNA e ribossomos, que explicam a síntese protéica dentro do orgânulo. Assim, a produção de proteínas estruturais no interior do cloroplasto justifica seu crescimento e sua auto-reprodução. O número de plastos numa célula é muito variável. Há células que possuem um único cloroplasto grande. Outras têm centenas deles. O seu tamanho é também totalmente variável. À vezes, revelam movimentos ativos. Outras vezes são arrastados pelas correntes circulatórias - correntes de ciclose - do citoplasma. Em algumas células vegetais, a microscopia eletrônica já revelou a presença de minúsculas vesículas membranosas denominadas proplastideos, que tem a capacidade de originar novos plastos. Os pigmentos coloridos dos cromoplastos também absorvem um pouco da energia luminosa, dessa forma, contribuem com a clorofila, como pigmentos acessórios ou coadjuvantes, na realização da fotossíntese.

RESUMINDO

      Os Plastos        : são organelas citoplasmáticas típicas das células vegetais. São dotados de uma membrana que envolve um material interno amorfo (sem forma definida), onde se dispersam outras membranas. Atuam na fotossíntese e no armazenamento de substâncias.

      Tipos de Plastos

a) Leucoplasto - não apresentam pigmentos.

* Amiloplastos - armazenam amido.

* Oleoplastos - armazena óleo.

* Proteoplastos - armazenam proteínas.

b) Cromoplastos apresentam pigmentos.

      São plastos coloridos, portadores de pigmentos diversos. Entre os vários pigmentos encontrados nos plastos, destacam-se as clorofilas e os carotenóides. Principais tipos:

* Eritroplastos - apresentam ficoeritrina (pigmentos vermelhos).

* Xantoplastos - possuem xantofilas (pigmentos amarelados).

* Cloroplastos - têm clorofilas (pigmentos verdes)

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